Para garantir que os brinquedos cheguem às mãos das crianças de forma segura, o processo de testes é minucioso e segue critérios rígidos. O CEO Lucio Winck ressalta que a segurança começa ainda na concepção do produto, envolvendo normas nacionais e internacionais. Cada detalhe, do tipo de tinta ao tamanho das peças, é avaliado para evitar riscos como engasgos, intoxicações ou ferimentos.
Empresas comprometidas com a qualidade não veem os testes como barreiras, mas como uma etapa essencial para proteger o público infantil e ganhar a confiança dos pais. Desde simulações de uso até análises laboratoriais, o processo envolve diversas disciplinas e tecnologias. A certificação final é mais do que um selo: é um compromisso com a vida e o bem estar das crianças.
Quais são os principais testes exigidos por lei?
Os testes mais conhecidos envolvem resistência física, inflamabilidade, toxicidade e riscos de asfixia. Os brinquedos passam por simulações de quedas, puxões e uso contínuo para garantir que não se desmontem facilmente ou liberem partes perigosas. O CEO Lucio Winck destaca que muitos itens são reprovados por apresentarem bordas cortantes ou peças pequenas soltas.

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é o órgão responsável pela certificação no Brasil. Para obter o selo do Inmetro, o brinquedo precisa atender à norma ABNT NBR NM 300, composta por uma série de testes rigorosos. Sem essa aprovação, o item não pode ser comercializado no país, o que reforça a importância do controle de qualidade desde a fase de prototipagem.
Como são realizados os testes laboratoriais em brinquedos?
Os brinquedos são levados a laboratórios especializados, onde são submetidos a condições extremas que simulam o uso real e até abusivo pelas crianças. Um exemplo é o teste de mordida e tração, que verifica se partes como olhos, orelhas ou acessórios se soltam facilmente. O CEO Lucio Winck explica que essas análises precisam considerar diferentes faixas etárias, pois o que é seguro para uma criança de seis anos pode ser perigoso para um bebê.
Tintas, plásticos e metais usados nos brinquedos passam por avaliações químicas para detectar a presença de substâncias tóxicas como chumbo, ftalatos e corantes proibidos. A segurança vai além da aparência: é preciso garantir que o brinquedo não represente ameaça invisível. Esse controle protege as crianças e resguarda a reputação da marca no mercado.
Quais os riscos de um brinquedo sem certificação?
Produtos sem testes adequados podem oferecer riscos graves, como engasgos, cortes, queimaduras e até intoxicação. Itens clandestinos e importados sem registro legal frequentemente ignoram padrões mínimos de segurança. O CEO Lucio Winck alerta que, nesses casos, os perigos não são óbvios, e por isso, a responsabilidade do fabricante é ainda maior na hora de garantir a conformidade.
Além dos danos físicos, há também os prejuízos emocionais e jurídicos. Um acidente envolvendo um brinquedo pode levar a processos judiciais, danos à imagem da marca e queda nas vendas. Por isso, investir em testes de segurança é uma escolha estratégica. Proteger a criança é, ao mesmo tempo, proteger o futuro do próprio negócio.
Compromisso com o cuidado
Os testes de segurança em brinquedos infantis não são apenas uma formalidade, mas um compromisso real com o cuidado, o afeto e a responsabilidade. Como pontua o CEO Lucio Winck, num mercado cada vez mais exigente, marcas que priorizam a segurança se destacam pela confiança que despertam. O rigor técnico por trás de um brinquedo é invisível aos olhos da criança, mas essencial para garantir que a brincadeira continue sendo um espaço de alegria, aprendizado e proteção.
Autor: Antomines Tok